terça-feira, 27 de outubro de 2009

Valoraçom pública da Proposta Militante sobre a XI Assembleia Nacional de Galiza Nova


Vem-se de celebrar a XI Asemblea Nacional de Galiza Nova, a falta dos processos de renovaçom comarcais. Da Proposta Militante queremos fazer, num exercício de transparência que achamos sempre fundamental, umha valoraçom do que foi este processo até o momento.

Conforme às valoraçons que se realizaram prévias a este processo, e produto das dinámicas deste, a organizaçom juvenil Isca! e militantes independentes de Galiza Nova acharam preciso configurar umha candidatura á Dirección Nacional de Galiza Nova, com a participaçom mais ampla possível de militantes que concordassem coas análises do que acontecera ao longo do periodo interassemblear anterior e a actuaçom da maioria da direcçom política de Galiza Nova, assi como da nossa definiçom explicitamente anticapitalista e de soberanismo independentista. Froito deste processo nasceu “Proposta Militante” (PM)

Assim pois a nossa candidatura deu um amplo debate no Informe de Gestom, tenso mas que se estimou necessário para pôr de relevo todas as eivas que tinhamos denunciado nestes anos e que nom apareciam num Informe de Gestom, que ainda em algum ponto autocrítico, fazia um mero repasso de actividades sem análise política, passando por alto mesmo umha análise do que acontecera o 1 de Março, por exemplo, e de tom excessivamente triunfalista no global. Por tanto, o nosso voto foi negativo.

Junto com a nossa fonda crítica ao periodo passado, a PM considerava fundamental dar debates a respeito os textos a aprovar nesta Assembleia, já que consideramos que estes e nom outros factores externos tenhem que ser a nossa guia política de actuaçom social. Fôrom os companheiros e companheiras da PM os maiores protagonistas dos debates sobre o nosso programa político e o quadro jurídico-político imposto ao nosso país, a valoraçom da participaçom do BNG no governo, a actuaçom da área de mocidade, ou a necessidade de maior formaçom. Também impulsamos o debate as nossas necessidades e actualizaçons organizativas e do impulso à relaçom com os movimentos sociais e acçom de GN neles.

Igualmente, a nossa candidatura amosou o seu compromiso inequívoco com o feminismo , levando à Assembleia o debate sobre o trabalho que Galiza Nova nom realizou no passado período e o que deve desenvolver no que vimos de iniciar. Neste sentido vimos defendendo umha postura firme em defesa da necessidade de maior formaçom, de fazer da Assembleia de Mulheres de Galiza Nova um espaço para a reflexom e o debate onde as moças da organizaçom convivam e compartam as suas visons e modelos na luita pola emancipaçom das mulheres e pola superaçom do sistema patriarcal. Fôrom as moças e moços da Proposta Militante as e os que falárom de feminismo nesta Assembleia Nacional, reclamando umha maior implicaçom colectiva e espaços de debate em que também os moços da organizaçom tenham a oportunidade de se formar e implicar na luita feminista.

Parabenizamos a actitude construtiva mantida nos debates das Teses por parte da maioria política de GN, contraditória com a mantida nos debates comarcais e com o comportamento nestes últimos dous anos. Consideramos umha vitória da nossa candidatura, mas também do conxunto da organizaçom, a existência duns textos que retificam erros e incoerências do passado e assumem muitas das nossas análises sobre os últimos anos: exemplos som o texto aprovado em que se afirma que “devemos desterrar o discurso difuminado no nacional e no social que tem dominado no noso passo polo governo” a explicitaçom da necessidade dum “estado galego próprio” (ainda que sem definir a sua relaçom com o resto de territórios da Península), a postura contrária aos regulamentos municipais do botelhom aprovado polos governos municipais de muitas cidades galegas, a valoraçom sobre a necessidade de passar do “debate nominal ou sobre o nivel de competencias" da reforma estatutária a um "debate sobre a nosa falta de soberania”, entre outras.

Também valorizamos positivamente a aceitaçom dum mecanismo de base estatutária que permita a existência da pluralidade na Comissom Permanente de Galiza Nova, proposta que foi apresentada pola nossa organizaçom, secundada em Direcçom Nacional polos membros da candidatura “Entre todos Galiza Nova” e finalmente aceitada pola maioria.

Finalmente, e ainda nom recolhendo a totalidade das nossas propostas, como aquela que advogava por reconhecermo-nos explicitamente de esquerdas ou a concreçom num Estado independente da nossa aposta autodeterminista, resolvimos votar a favor das teses. Este apoio vem baseado em que representam um cámbio no discurso mantido até agora, que esperamos seja agora mantido na prática, questom em que estaremos vigilantes; e também na necessidade imperiosa de abrirmos umha nova etapa nom baseada no confronto permanente, polo que decidimos aportar o nosso grau de areia votando favoravelmente umhas teses que recolhiam parte importante das nossas achegas.

A Candidatura Proposta Militante resultou a segunda candidatura mais votada das três apresentadas, com 67 votos, o que reprenta um 21% do total, correspondendo-lhe 5 postos numha direcçom nacional de 25. Ainda depois dum periodo interassemblear onde a maioria da direcçom actuou de maneira excluinte, fomos capazes de manter a correlaçom de forças existente, mesmo aumentando cuantitativamente os nossos apoios. Isto merece-nos umha valoraçom positiva.

Para este novo periodo todos aqueles que participamos da Candidatura Proposta Militante queremos abrir um periodo de trabalho entre todos e todas e sempre em positivo, esperando que quedem atrás actitudes que nom ajudam em nada ao avanço do nacionalismo juvenil.

As teses aprovadas sentam um bom alicerce para modificar o rumo da organizaçom e retomar a iniciativa e capacidade de movilizaçom abandonadas neste ultimo período. Mas, se entre todas e todos nom amosamos vontade por concreta-las na práctica, ficarám em papel molhado. De Proposta Militante demandaremos em todo momento a materializaçom dos textos para que o anti-imperialismo, a batalha por um "estado galego soberano" e por um outro sistema económico, assi como o estabelecimento de condiçons dignas para o estudo, vivenda ou trabalho da mocidade galega, constituam dia a dia a praxe da organizaçom que devemos converter de novo em referencial para as moças e moços galegos.

Nom podemos terminar sem agradecer a confiança das dúzias de militantes que com a sua dedicaçom e intervençom contribuírom para reforçar as nossas propostas no debate, e nomeadamente a aquelas persoas que decidiram apoiar a nossa candidatura. Todas elas sabem que da nossa parte poremos todo o que faga falha para conseguir umha Galiza Nova actuante socialmente, combativa e de massas, que reuna cada vez mais mocidade a favor da liberaçom nacional e social do nosso povo.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Presentación pública da Proposta Militante (actualizado con VIDEO)


Proposta Militante presentouse hoxe cunha comparecencia pública na que definiu as súas liñas básicas a defender na Asemblea Nacional e informou da composición da súa candidatura.

A "Proposta Militante", candidatura á Dirección Nacional de Galiza Nova na sua XI Asemblea Nacional, presentou hoxe publicamente as súas propostas para a organización xuvenil do BNG.

Na rolda de prensa foron presentadas as liñas básicas do proxecto que representa a candidatura, baseadas na participación militante, a coherencia e o compromiso com propostas soberanistas e anticapitalistas; así como a lista completa daos compañeiros e compañeiras que integran a mesma.





Candidatura da Proposta Militante á Dirección Nacional de Galiza Nova


1-Noa Presas Bergantiños

22 anos. Ourense. Estudante de Filoloxía Galega en Compostela. Foi responsábel local dos CAE e de Galiza Nova en Ourense, onde participou no Consello local do BNG. Membro do Consello Nacional do BNG e da Dirección Nacional de Galiza Nova.

2-Laura Arjonilla Cristóbal
21 anos. Estudante de Ciencias Políticas. Responsábel de Galiza Nova en Compostela e membro do Consello Local do BNG. Participa no movemento feminista e no movemento asembleario estudantil universitario.

3-Breixo Lousada Valdés
26 anos. Sindicalista e deseñador gráfico. Nacido na Coruña, onde foi responsábel comarcal de Galiza Nova, actualmente milita en Vigo. Membro da Dirección Nacional de Galiza Nova. Foi membro do Consello Comarcal do BNG na Coruña e en Pontevedra.

4-Francisco Cortez-Lobão Sineiro
21 anos. Compostela. Estudante de xornalismo. Activista no movemento estudantil. Foi responsábel do Comité de Ciencias de Comunicación da USC dos CAF. Membro da Dirección Comarcal de Galiza Nova en Compostela.

5-Antía Fernández Miraz
21 anos. Lugo. Estudante de Dereito. Responsábel de Institucional dos Comités no Campus da Coruña e membro do seu Consello Nacional. Responsábel de Organización de Galiza Nova na Comarca de Lugo-Centro.

6-Laura Rodríguez Pena
23 anos. A Coruña. Estudante de Historia da Arte en Compostela. Militante de Galiza Nova na Coruña. Participa do movemento feminista (MMM) e no movemento asembleario estudantil na universidade.

7-Tirso Fernández Rodríguez
19 anos. Ourense. Estuda 2º de Filoloxía Galega en Compostela, onde participa nos Comités. Participou nos CAE en Ourense.

8-Macías López Iglesias
23 anos. Muros-Noia. Estudante de Enxeñaría Informática na Coruña, onde participa do movemento estudantil nos Comités. Foi responsábel comarcal de Galiza Nova.

9-Vítor Pérez Bugarín
20 anos. Tui. Responsábel Comarcal de organización e prensa no Baixo Miño. Estuda Enxeñaría Química en Compostela.

10-Sila Cela Ferreiro
20 anos. Lugo. Estuda Comunicación Audiovisual en Pontevedra, onde participa nos Comités. Responsábel da Asemblea de Mulleres de GN na Comarca de Lugo-Centro.

11- Roi López Carmona
24 anos. Pantón. Estudante de Relacións Laborais e labrego. Responsábel Comarcal de Galiza Nova en Lugo-Sur. Activista cultural e integrante dunha banda de música tradicional.

12-Rubén Guerra Domínguez
25 anos. Manzaneda. Responsábel da Subcomarca de Galiza Nova de Terra de Trives-Caldelas. Promotor do deporte tradicional galego.

13-Pedro Ortueta Bermejo
21 anos. Compostela. Estudante de Historia. Participa no movemento estudantil na USC.

14-Olalla Conde Seoane
19 anos. Ourense. Estudante de Educación Social no Campus de Ourense, onde participa nos Comités. Foi responsábel comarcal da Asemblea de Mulleres. Activista do feminismo e do deporte de base.

15-Antón Castro Ferreiro
21 anos. Pontedeume. Estudante. Responsábel dos Comités en Lugo. Membro da Asociación Cultural “Treme a Terra” de Pontedeume.

16-Nuria Fernández Iglesias
24 anos. Ourense. Militante de Galiza Nova e do BNG de Ourense.

17-Anxo Sánchez García
20 anos. A Coruña. Estudante de Informática na Coruña. Foi Secretario Xeral dos CAE, actualmente participa no movemento estudantil nos Comités, onde é o responsábel do comité do seu centro. Colabora tamén en diversos movementos sociais da Coruña.

18-Luis Miguel Borrajo Gutiérrez
23 anos. Maceda. Diplomado en Turismo. Participa da Asociación Cultural O Pipote e en asociacións deportivas de base. Actualmente traballa en Ogrobe.

19-Xulio Fernández Carnero
29 anos. Melide. Traballador do SLG. Foi responsábel comarcal de Galiza Nova na comarca da Montaña.

20-Adelaida Vidal Vizcaia
23 anos. A Coruña. Licenciada en Arte Dramática. Actualmente traballa como actriz.

21-Iria Cobaleda Couto
29 anos. Vigo. Traballa no sector de telemarketing e estuda enxeñaría técnica industrial.

22- Xulio Paramos Vicente
29 anos. Tomiño. Responsábel Comarcal de finanzas no Baixo Miño. Traballa no sector de telemarketing.

23- Alba García Golmar
27 anos. Lugo. Veterinaria. Foi Responsábel de Campus dos CAF en Lugo. Directiva da Asociación Cultural Cultura do País, de Lugo.

24- Luis Enrique Yáñez Estévez
28 anos. Celanova. Responsábel da Subcomarca de Celanova. Actualmente remanta os estudos de Enxeñería Técnica en Industrias Agrarias. Aux. Técnico de Topografía Electrónica. Participa da Asociación Xuvenil “Novo Ar”. Membro da Comisión de Montes de Trasportela (Gomesende).

25- Xosé Emilio Vicente Caneda
29 anos. Pontevedra. Xornalista. Membro da Direción Nacional de Galiza Nova. Foi Secretario Xeral de Galiza Nova e membro do Consello Nacional do BNG.


Suplentes:

1-Ximena Mariel González Ataide
29 anos. Ourense. Nacida na Arxentina, filla dun emigrante galego. Estuda Arquitectura Técnica na UDC, onde foi responsábel de campus dos CAF. Membro da Dirección Nacional de Galiza Nova e é Responsábel de Organización da organización xuvenil Isca!. É activista cultural en Ourense e participa na Marcha Mundial das Mulleres.

2-Roberto Rodríguez González
28 anos. Ourense. Traballador Social. Foi concelleiro do BNG en Ourense. Responsábel Comarcal de Galiza Nova e membro do Consello comarcal do BNG. Participa do Centro social A Esmorga e na CIG.

3-Galaaz Vaamonde Polo
21 anos. Responsábel comarcal de Vigo. Estuda o Grao en Ciencias Politicas e da Admon.na USC. Foi Responsábel Nacional de Organización dos CAE e responsábel local en Vigo. Colabora no Foro da Mocidade de Vigo e participa do movemente estudantil.

4-Iago Figueiras Rodríguez
23 anos. Lousame. Responsábel comarcal de Muros-Noia. Estuda Enxeñaría Técnica en Obras Públicas na Coruña, onde participa nos Comités.

5-Miriam García Rivero.
26 anos. Foi responsábel local de Galiza Nova en Vigo. Estuda Traballo Social en Compostela.

6-Ilda Blanco González
28 anos. Licenciada en Bioloxía e Mestrado en Enxeñaría ambiental. Actualmente traballa no ensino medio. Foi responsábel dos CAE e membro da Dirección Nacional de GN. Participa no Centro social A Esmorga.

7-Francisco Pichel Contra
25 anos. Compostela. Licenciado en Ciencias Políticas, actualmente fai o mestrado en Estudos Internacionais na USC, onde participou no movemento asembleario estudantil.

8-Jessica Beiroa Fernández
26 anos. Compostela. Traballou como xornalista en diversos meios e actualmente é a responsábel de comunicación do Movemento polos Dereitos Civís. Forma parte do Conselho da Associaçom Galega da Língua (AGAL).

9-Carlos Artur González Taboada
27 anos. A Montaña. Licenciado en Historia, actualmente traballa na hostalaría. Foi Responsábel de Campus dos CAF en Compostela.

10-Carme Baz Alonso
22 anos. A Guarda. Estudante de Terapia Ocupacional.

11-Marcos González Pérez
22 anos. Ogrobe. Estuda Enxeñaría en Informática na Coruña. Participa nos Comités no seu centro e en Galiza Nova do Salnés.

12-Sandra Otero Díaz
24 anos. Sober. Participa na Asociación Cultural O Castro.

13-Bernal Rúa Fernández
25 anos. Pontevedra. Traballador do audiovisual na FESGA-CIG, video-activista, participa do asociacionismo cultural de base en Pontevedra, así como en iniciativas comunicacionais na rede galega.

14-Diego Santório Moscoso
28 anos. Vigo. Traballa como enxeñeiro. Estudou na Coruña, onde participou dos CAF e foi responsábel de organización do campus.

15-Antón Somoza Caxato
29 anos. Lugo. Investigador da USC-Departamento de Historia Contemporánea e de América. Foi Concelleiro do BNG en Lugo e Responsábel Comarcal de Galiza Nova en Lugo Centro. Directivo da Asociación Cultural Cultura do País.

Abrindo un debate transformador

As e os integrantes da Proposta Militante defendemos ao longo do proceso asemblear unha serie de reflexións, posicionamentos e estratexias, que tentamos incorporamos aos textos, tanto no seu proceso de redacción como por medio do debate e a formulación de emendas nas comarcas. De acordo coa nosa liña de transparencia co conxunto da organización, expoñemos agora estas propostas sucintamente:

Defendemos unha afirmación explícita de Galiza Nova como organización de esquerdas, para que a nosa definición estatutaria concorde co que hoxe xa é unha realidade. Pensamos que se o imperialismo é o sistema de explotación capitalista vixente no noso país –postura xa asumida por Galiza Nova noutros procesos, e non cuestionada a día de hoxe por ningún sector da organización-, a única forma de superalo é gañar a soberanía á vez que impulsamos a contrución dun modelo social alternativo: dous combates fundidos no mesmo obxetivo, na mesma organización. Ao tempo, a definición permítenos conxurar tacticismos interclasistas, que tan caros nos foron no pasado, tanto para a nosa actuación como para a imaxe do nacionalismo entre a mocidade. Neste sentido, deberemos desterrar xa o discurso difuminado no nacional e conciliador coas clases sociais oligárquicas que ten dominado no noso paso polo goberno.

Do mesmo xeito, insistimos em rachar co tabú existente en boa parte do nacionalismo sobre a cuestión da independencia: a negación do direito a un Estado independente e soberano é unha das principais formas de opresión nacional, e dificilmente poderá culminar com éxito o noso proceso de liberación nacional sen a constitución do noso proprio. Non podemos dedicar os nosos esforzos a reformar o irreformábel: a soberanía plena da Galiza atópase fora da orde constitucional vixente, resultado dunha reforma ilexítima pactuada entre as elites dirixentes do franquismo. Non podemos aspirar a unha integración fraudulenta por vía estatutaria nun sistema deliberadamente deseñado para negarnos como pobo.

Reclamamos tamén unha análise ponderada do noso paso polo goberno, para fuxir de triunfalismos esteréis. O certo é que as políticas das consellarías do PSOE en mocidade foron continuístas –ao igual que, en xeral, en todo o seu paso polo goberno- e, no que respeita ás nacionalistas, actuacións positivas e negativas sucedéronse sen un guieiro claro no camiño da emancipación nacional e social. En particular, temos que sinalar as limitacións impostas pola formulación do goberno bipartito á Dirección Xeral de Xuventude, que tivo que orientar o seu traballo cara ámbitos de sexualidade e lecer, lastrando así a súa necesaria transversalidade e capacidade de influencia en ámbitos cruciais para a mocidade. Con todo, o máis grave foi que as eivas e limitacións trasladáronse mecanicamente desde o governo e o BNG a Galiza Nova, no periodo de menor autonomía política, discursiva e prática, da sua historia, de xeito que a organización perdeu referencialidade.

Se queremos un país distinto, tamén nós debemos cambiar, a comezar pola nosa propia estruturación interna. A particular concepción da pluralidade do sector oficialista levou a deixar sen representación na Permanente a 4 de cada 10 militantes durante este período, o que non axudou en nada ao reforzamento da organización. É por isto que reclamamos que este organismo sexa escollido de forma directa na Asemblea Nacional, de xeito que reflicta as diferentes visións da organización; esta fórmula permitiría tamén alargar a democracia interna, de xeito que toda a militancia poida pronunciarse sobre a súa composición. A votación desta proposta permitirá comprobar a vontade real de integración e pluralismo do sector maioritario. Ao tempo, debemos redefinir a Dirección Nacional, para primar os organismos colexiados sobre os executivos e fuxir de debates e decisións precociñadas.

Argumentamos tamén a necesidade de incorporar novas atitudes e discursos no traballo feminista, caracterizado pola súa absoluta falta de iniciativa neste período. Defendemos um modelo que non despreza aportacións doutros modos de entender o feminismo, que parta da formación como base e ferramenta de análise e aposte por un outro modelo estructural, social, de relacións, cultural e de todo tipo, de xeito que ambos xéneros enfronten o patriarcado.

Queremos tamén un novo modelo de relación cos movimentos sociais, que abandone a tentación de dirixismo e subordinación no caso de existiren coincidencias, e o desprestixio e distanciamento absoluto de darse diverxencias, xa que este comportamento só provoca a desconfianza do nacionalismo político en parte da nosa base social.

Se queremos o respeito da mocidade, debemos comezar por respeitarnos a nós proprios. Galiza Nova non pode ser un simples apéndice do BNG –e moito menos de goberno nengún, o que nos conduce á parálise- senón que temos que pular pola nosa autonomía, manter posturas propias en todos e cada um dos temas que afectan á mocidade galega. Do contrario, que sentido ten a nosa existencia?

Por último, hai un amplo abano de temáticas que merecen a nosa atención nesta cita asemblear: do internacionalismo real á defensa da lingua na rúa, da situación da mocidade no rural á necesidade de traballar en todas as comarcas dos país, fora dos límites impostos desde Madrid á Comunidade Autónoma Galega; da denuncia das normativas municipais represivas en torno ao “botellón” á análise da desgaleguización do deporte; da formación a partir do debate á xestión colectiva da comunicación interna e externa. O debate está aberto.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Que defendemos? Un decálogo


1. Unha Galiza Nova plural e profundamente democrática: Apostamos pola integración das correntes organizadas, e en particular da militancia independente, en organismos democráticos, con predominio dos colexiados sobre os executivos, debates amplos e corresponsabilización.


2. Unha Galiza Nova soberanista: A actuación diaria non pode facernos perder o horizonte, senón que ten que incardinarse no obxetivo común do movimento nacionalista, a liberación nacional, concretada na formación dun Estado proprio, sen concesións a integracións fraudulentas nun marco ilexítimo e inxusto.


3. Unha Galiza Nova de esquerdas: Galiza Nova debe converterse nun referente de esquerda transformadora que loite pola liberdade, a democracia, o progreso social e a paz, para facer fronte ao capitalismo e ao neoliberalismo, que convirte ás persoas en medios de reproducción da miseria e a explotación á vez que destrúe a natureza. Debemos traballar ao lado do pobo galego e por unha nova sociedade.


4. Impulso ao asociacionismo: Defendemos o impulso e participación de ferramentas de autoorganización xuvenil das que moita da nosa militancia xa fai parte por todo o país, fundamentais para contribuir a tecer unha rede asociativa que, desde a base, cuestione os alicerces do actual sistema e afortale as nosas posturas transformadoras.


5. Unha organización de masas: debemos abordar os problemas reais da mocidade e actúar con incidencia real, sen conformarnos co xa conseguido, ampliando notabelmente a nosa base social, militante e simpatizante.


6. Defendemos un feminismo combativo, no que se incorporen as distintas aportación dos diversos modos de entendelo, posibilitando que a Asemblea de Mulleres sexa o espazo onde as mozas de Galiza Nova debaten e comparten as súas visións sobre o feminismo.


7. Recuperar o internacionalismo, xa que a solidariedade cos pobos que loitan hoxe en todo o planeta polo dereito a existir con dignidade debe ser unha prioridade da nosa organización, que debe concienciar a mocidade galega da necesidade e importancia de apoiar os pobos que construen alternativas ao capitalismo, que resisten contra o imperialismo e a ocupación ou que loitan, coma nós, por se dotar dun Estado propio.


8. Galiza Nova debe funcionar como escola de formación do nacionalismo xuvenil, e portanto debe potenciar o coñecemento das diferentes figuras, loitas e realidades ligadas ao soberanismo a á esquerda mundial, divulgar entre a militancia textos formativos, elaborar cadernos, realizar xornadas periódicas, sempre desde um modelo baseado no debate aberto entre a militancia e non apenas no adoctrinamento de arriba a abaixo.


9. Galiza Nova manterá a súa autonomía a respeito da fronte e modulará un discurso específico para dirixirse á mocidade, xa que, mantendo a lealdade co BNG, non teñen porque ser idénticos.


10. Sen renunciar ao avanzo nas instituicións, útil e mesmo imprescindível, non debemos caer no institucionalismo, senón subordinar este campo de loita ao avanzo do proxecto político no seu conxunto, utilizándoo como tribuna de combate para a superación do sistema, e investindo as forzas de xeito prioritario na organización popular.

Presentación


Nas seguintes liñas imos tentar convencerte de que esta candidatura representa o proxecto máis coherente, combativo e transformador para Galiza Nova.

Por que unha Proposta Militante?

A nosa é unha proposta aberta ao conxunto das e dos integrantes de Galiza Nova, desde coordenadas explicitamente anticapitalistas e soberanistas, que avoga polo protagonismo absoluto da militancia na vertebración dun movimentos xuvenil galego, unha alternativa que respeita outras concepcións da organización, pero que aposta por rachar co institucionalismo, a ausencia de iniciativa política e de mobilización social, o verticalismo e o sectarismo dos tempos de hoxe. Porque a deriva da nosa organización non permite xa enfrontar coa firmeza necesaria as políticas españolizadoras de dereitas promovidas polos gobernos de PSOE e PP en Madrid e Compostela, con consecuencias palpábeis e dramáticas sobre a mocidade galega. Porque precisamos acumular forzas alí onde lle doa ao sistema: por abaixo e na esquerda, contra a dependencia e a colonización, pola independencia nacional.

O nacionalismo xuvenil non se atopa, hoxe por hoxe, á altura deste desafío: atópase inoperante e sen leme ante os principais problemas da mocidade galega, que olla para Galiza Nova como unha organización ausente.

Realmente, a organización estivo secuestrada durante estes dous anos e medio:

- O pluralismo foi barrido dos organismos nacionais, onde mesmo se agruparon cargos –despois completamente inoperativos- para deixar con menos responsabilidades aos sectores críticos, xa excluídos por completo da Comisión Permanente; predominaron os organismos executivos fronte aos colexiados, de xeito que os debates chegaron precociñados ás Direccións Nacionais; tamén as comarcas “non afíns” foron marxinadas com maior ou menor intensidade segundo o caso.

- A reflexión ante a perda de apoio do nacionalismo entre a mocidade –debido a homologación deste- non apareceu nen sequera despois da catástrofe eleitoral.

- A iniciativa política, ante fenómenos como a crise do neoliberalismo, a implantación do Plano Boloña, as plataformas polo exterminio da nosa lingua, a destrución do ensino público, as agresións á natureza, os recortes en liberdades... foi inexistente.

- O soberanismo permanece gardado nunha gaveta á espera de tempos mellores –que mellor imaxe que un Festigal no que aínda non aparece nin un só símbolo nacional- e a esquerda dilúese nun vago interclasismo.

- O traballo en feminismo reduciuse á edición dun folleto sobre os 20 anos e a participación nun encontro internacional da Marcha Mundial en Vigo.

- Os movimentos sociais máis activos son observados desde a distancia, con recelo no mellor dos casos, e mesmo son considerados como inimigos em moitas ocasións.

Porén, nós sabemos que a rebelión comeza desde abaixo, a pesar do bloque hexemónico na dirección e non grazas a el. Vemos a organización rebelarse contra a lóxica do rebaño, axitarse un pouco por toda a parte, desde as comarcas e desde a base, a pesar da carencia de iniciativa da dirección; ollamos á militancia colaborar en amplos e diversos movimentos sociais dunha pluralidade rica e fértil para o país, desde a loita operaria e a estudantil até a ecoloxista, cultural ou deportiva; comprobamos como ducias de mozas e mozos nacionalistas sinten cada inxustiza, no país e fora del, como propia, e organízanse para as combater; debatimos e discutimos entre nós sobre as posibilidades da rebelión na Galiza do século XXI e no mundo.

As e os militantes de Galiza Nova sabemos xa que vale a pena loitar para conquistar a liberación da nosa patria e deter a aqueles que viven á custa do noso traballo.

Galiza Nova só precisa que alguén rompa os ferrollos para poder desenvolver todas as nosas potencialidades, e á vez chegar ata máis mocidade galega. Con todo, anunciamos a nosa disposición a colaborar co conxunto da militancia, desde a base ata a dirección, sen practicar os sectarismos que tan custosos foron no pasado, e non para unha ou outra sensibilidade, senón para o conxunto da organización. Porén, pensamos que esta candidatura, promovida por militantes da organización Isca! e independentes de distintas comarcas e idades, é a chave que precisamos, e por iso reclamamos o teu apoio.